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Violeta Maria Estephan
XIX SEMINÁRIO
ARQUIDIOCESANO DO DÍZIMO
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Aconteceu no domingo, dia 8 de outubro, o XIX Seminário Arquidiocesano do Dízimo na casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê. O dia de formação iniciou-se com a Santa Missa, concelebrada por Padre Anderson Bonin e Diácono Bento Scandian.

 

O tema do encontro, “O Dízimo no Ano do Leigo (Laicato): Vocação, Espiritualidade e Testemunho do Fiel Leigo”, foi brilhantemente abordado pelo palestrante Aristides Luís Madureira, que levou os participantes a refletirem sobre a missão dos cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade a partir do dos recentes Documentos da Igreja (Documentos da CNBB 105, 106 e 107).

 

O evento contou com as visitas dos bispos auxiliares da Arquidiocese de Curitiba Dom Amilton Manoel da Silva e Dom Francisco Cota de Oliveira autenticando o trabalho da pastoral do dízimo nas paróquias e comunidades.

 

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O DÍZIMO NO ANO DO LAICATO

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Sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14)

 

A Igreja no Brasil irá dedicar o ano de 2018 aos cristãos leigos. O "Ano do Laicato" tem como objetivo estimulara presença e a atuação dos cristãos homens e mulheres, com maior entusiasmo, como sal, luz e fermento na Igreja e na sociedade, buscando mais justiça e paz no mundo. O Documento da CNBB 105: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5,13-14) trata da vocação dos cristãos, verdadeiros sujeitos eclesiais e corresponsáveis pela nova evangelização e serve como fonte de ensinamentos para o desenvolvimento de ações das pastorais em 2018.

 

Em relação à ação da pastoral do dízimo, o documento orienta sobre o fortalecimento da consciência de pertença à comunidade eclesial, de gratidão a Deus e corresponsabilidade, para acontecerem a comunhão e a partilha necessárias à sustentação da Igreja e de suas ações missionárias junto à sociedade, por meio do dízimo, das ofertas e das campanhas da Igreja no Brasil (CNBB, Doc. 105, n. 274i).

 

Apesar do dízimo já ser uma realidade na Igreja do Brasil, há muito o que se fazer para que a evangelização por meio dele desperte no cristão leigo o verdadeiro sujeito eclesial, que vive sua condição de filho de Deus na fé, e assume seus direitos e deveres na Igreja.

 

Propor o dízimo como meio de sustentação financeira da Igreja e sua ação missionária requer a compreensão do dízimo como manifestação autêntica e espontânea de sua gratidão e fé em Deus e de sua comunhão e participação na vida da Igreja e em sua missão evangelizadora. Para que isso aconteça, é preciso vencer o individualismo e assumir o compromisso moral com sua comunidade e Igreja. É necessário, então, ser uma pastoral de inclusão, inserção e realização cristã, uma pastoral em saída, que acolhe o próximo como “alegria e coroa minha” (Fl, 4,1).

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